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O ADVERSÁRIO INTERNO

A Palavra de Deus nos relata que certa vez, quando o povo de Israel havia feito o que era mal perante o Senhor (Jz. 6.1), Deus os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos.
Porém, o povo de Deus clamou ao Altíssimo e Ele providenciou libertação ao seu povo por meio de Gideão, filho de Joás (Jz. 6.11).
O anjo do Senhor falou com Gideão e o comissionou a livrar Israel das mãos dos midianitas (Jz. 6.14). Aquele homem simples duvidou que seria capaz de realizar tal feito pois sua família era a mais pobre de Manassés e ele o mais humilde da casa de seu pai (Jz. 6.15). Tão receoso estava que pediu um sinal ao Senhor para que tivesse certeza de que era Ele mesmo que lhe falava naquele momento (Jz. 6.17).
Após dar o sinal de confirmação, o anjo do Senhor se foi sem dar-lhe mais explicações sobre quando e como ele deveria libertar a Israel. 

Como poderia o povo de Israel desejar libertação do inimigo se havia se contaminado com seus costumes ao ponto de adorar a outros deuses? O próprio pai de Gideão possuía um altar de adoração a Baal. (Jz. 6.25).

Porém naquela mesma noite o Senhor voltou a falar com Gideão, pois ele ainda precisava fazer algo antes de partir para a batalha contra os midianitas. Deus então orientou: “Toma um boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta o poste-ídolo que está junto ao altar. Edifica ao SENHOR, teu Deus, um altar no cimo deste baluarte, em camadas de pedra, e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha do poste-ídolo que vieres a cortar. ” (Jz.6.25-26)
Como poderia o povo de Israel desejar libertação do inimigo se havia se contaminado com seus costumes ao ponto de adorar a outros deuses? O próprio pai de Gideão possuía um altar de adoração a Baal. (Jz. 6.25).
Mt. 12. 43-45
Antes de se libertar do sofrimento causado pelos seus adversários, o povo israelita precisava quebrar a aliança que haviam feito com o satânico Baal. E não apenas abandonar ao deus estranho, mas rejeitá-lo e sobre ele, sobre seus escombros, sobre suas cinzas, sobre o seu erro, construir um altar ao Senhor e adorá-lo. Porque não bastava apenas expulsar o deus estranho, mas era necessário substitui-lo em seus corações e em suas vidas pelo único Deus verdadeiro, porque bem sabemos que quando apenas arrumarmos a nossa casa, após expulsarmos o nosso adversário, mas a deixamos vazia ele voltará e ainda trará mais sete com ele (Mt. 12.43-45).
Baal em hebraico, língua original do Antigo Testamento, se escreve בַעַל (bba`al) e significa dono, senhor.
Não bastava o povo de Israel deixar de ter Baal por deus, mas precisava ter Deus verdadeiramente por Senhor.

O Chamamento de Gideão comparado ao de Abraão

Se compararmos esse chamamento de Gideão com o chamamento de Abrão veremos que o Senhor determinou algo semelhante ao patriarca quando disse: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; ” (Gn. 12.1).
Abrão precisava se afastar da casa de sua família para cumprir o que o Senhor esperava dele, pois, conforme nos revela Deus por meio de Josué, “Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses. ” (Js. 24.2).
Porque então insistimos em desejar de Deus Sua libertação sem nos prontificarmos a expulsar o mal com o qual nós mesmos fizemos aliança? Por que insistimos em acolher as raposinhas que danificam o vinhedo? (Ct. 2.15).
Gideão ouviu a voz do Senhor e fez tudo conforme Ele determinara e assim com um pequeno grupo de trezentos homens expulsou uma multidão incontável de midianitas ( Jz. 7.12-25).
Gideão obteve a vitória naquele momento porque ouviu a voz de Deus e cumpriu Sua palavra retirando de seu meio todo o mal que havia e louvando e adorando tão somente ao Senhor.

O que nos afasta de Deus?

Precisamos buscar o que tem nos afastado de Deus e nos colocado em sintonia com nosso adversário, o que temos feito ou deixado de fazer que não agrada ao Criador e, se clamarmos a Ele para que nos revele onde temos errado, sem dúvida o Senhor não se negará a fazê-lo, e quando isso acontecer não endureçamos o nosso coração mas ouçamos com atenção a Sua voz e nos coloquemos a disposição para servi-lo com alegria. (Sl. 100.2).

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