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ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS


No relato bíblico em que Pedro, sob a ordem de Jesus, anda sobre as águas encontramos diversas verdades importantes. Em um texto anterior analisando esse relato comentei a respeito do medo que Pedro sentiu e o fez submergir.
No post de hoje, porém, quero me ater ao comportamento dos demais discípulos que permaneceram no barco olhando Pedro ir em direção a Cristo.

O relato bíblico

Mt. 14.29
O texto nos conta que após Jesus e seus discípulos distribuírem pães e peixes a uma grande multidão, dispersaram o povo. Os discípulos, compelidos pelo Mestre, partiram para atravessar o mar até o outro lado enquanto Jesus subiu ao monte para orar. No cair da madrugada Jesus foi ao encontro de seus discípulos no meio do mar, andando sobre as águas. (Mt. 14.13-25)
Ao virem alguém se aproximando por sobre as águas pensaram se tratar de um fantasma, mas logo Cristo os tranquilizou anunciando-os que era Ele quem andava por sobre o mar na direção deles. (Mt. 14. 26-27). Pedro, desejando uma confirmação diz: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. ” (Mt. 14.28). Ao que Jesus prontamente determina: “Vem! ” E Pedro, então, “descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. ” (Mt.14.29).

Por que só Pedro?

Onde estavam os outros discípulos enquanto Pedro seguia, por sobre o mar, em direção a Jesus? No barco. Todos estavam “seguros” no barco. Percebamos que há poucas horas eles tinham presenciado Jesus fazer o milagre da multiplicação de pães e peixes, mas diante de um novo fato inusitado – Cristo andando sobre o mar – apenas Pedro teve fé suficiente para ir em direção de Jesus.
Certamente todos os outros discípulos também desejariam andar por sobre as águas com Cristo, mas diante do medo das águas e do vento que Pedro, embora tenha sucumbido pouco depois, por fé, resolveu enfrentar, preferiram permanecer na sensação de segurança que aquele pequeno barco lhes proporcionava diante do imenso mar.

Abdiquemos já da nossa posição de espectadores do milagre da vida alheia

A atitude necessária

Quantas vezes também nós não preferimos nos apegar as nossas falsas sensações de segurança a seguir em direção a Jesus? Quantas vezes, diante das dificuldades não “congelamos” de medo e assistimos de longe outra pessoa viver o milagre com Cristo? Quantas vezes preferimos nos sustentar no refúgio das nossas opiniões cristalizadas, da nossa posição social, da nossa cultura e tantas outras aparentes seguranças e deixamos de caminhar para aquele que pode dominar qualquer tempestade?
Abdiquemos já da nossa posição de espectadores do milagre da vida alheia e, assim como Pedro, tenhamos a coragem de pedir a Jesus para caminhar em Sua direção, pois Ele sempre nos sustentará os passos.
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