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A ESTRUTURA SOCIAL DO PECADO


É fato que nas últimas décadas as sociedades têm passado por mudanças significativas. É comum ouvirmos a expressão “o mundo mudou muito”. Na verdade, o mundo em si, o planeta, continua o mesmo. À exceção de algumas poucas mudanças geográficas ocorridas em função de fenômenos naturais ou da ação do próprio homem, essencialmente o mundo não mudou muito. A sociedade, porém, tem se transformado.

As relações sociais

Dt. 30.19
As relações sociais, por exemplo, têm sido alvo dessas mudanças em parte provocadas pela tecnologia. Grupos de amigos por vezes se constroem e são destruídos por meio das chamadas redes sociais. Negócios assim como outras conversações são frequentemente realizadas através de aplicativos de mensagens.
No entanto no coração desse modo tecnológico de se relacionar que trouxe agilidade à transmissão de ideias, informações e interesses encontra-se também o constante sentido de urgência em tudo.
Há apenas algumas décadas era comum o uso de correspondências para se comunicar com quem estava mais distante e muitas vezes a resposta a uma carta poderia demorar dias para chegar, porém quem a esperava o fazia com tranquilidade. Nos dias atuais uma mensagem não respondida em apenas alguns minutos após ser enviada através de um aplicativo de mensagens por vezes provoca em quem escreve a torturante sensação de que foi ignorado. Uma foto ou comentário que não seja “curtida” imediatamente pelos “amigos virtuais” em uma rede social é considerada por vezes falta de consideração motivando até mesmo o fim da “amizade”.

O pecado de fato é saboroso nesse momento mas traz angústia e morte eterna ao final. A observância da Palavra pode requerer sacrifícios por um tempo, mas traz satisfação e vida eterna

O desejo desesperador por fama meteórica é outro sinal das novas relações sociais. Um vídeo postado na internet que não alcança quase que imediatamente milhões de acessos é considerado um fracasso.
Essa estrutura social que cria nas pessoas o constante sentido de urgência, o desejo quase incontrolável de que tudo na vida ocorra de forma imediata é a mesma estrutura do fenômeno do pecado.

A estrutura do pecado

O pecado seduz com o fato de trazer alguma vantagem imediata, seja um prazer ou um ganho, porém omite o fato de que a perda posterior é eterna. Por outro lado, seguir os padrões de Deus revelados em Sua Palavra pode causar alguma perda imediata em alguns casos: a perda de (falsos) amigos, de algum dinheiro, de tempo; porém o ganho de seguir a Deus é eterno. No entanto, quem está disposto a esperar o tempo de Deus para obter a vitória? Muitos se iludem com o aparente ganho imediato do pecado.
Por esse motivo interessa àquele que peca desde o princípio (1Jo. 3.8) e que só deseja roubar, matar e destruir (Jo. 10.10) que as pessoas se mantenham com o sentido de urgência em suas vidas porque quem deseja que tudo seja imediato trocará facilmente as bênçãos da vida futura pelos prazeres de agora.
O pecado de fato é saboroso nesse momento mas traz angústia e morte eterna ao final. A observância da Palavra pode requerer sacrifícios por um tempo, mas traz satisfação e vida eterna (Dt.30.19)
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