Em geral os cristãos têm horror
ao pecado e, embora saibamos que todos nós somos passiveis de cometê-los,
sentimos repulsa pelo pecado, pois o resultado dele é invariavelmente a morte (física
ou espiritual, as vezes ambas).
Além de todos os malefícios que
advêm de atos pecaminosos que cometemos e que atingem diretamente a nós, à
nossa família e muitas vezes a todos que nos cercam, a Bíblia nos revela outro
mal que não se apresenta de forma tão clara e imediata para aquele que comete o
ato impensado: os pecados cometidos podem justificar outro pecador. Vejamos o
que as Escrituras nos revelam falando a respeito da multidão de pecados
cometidos em Jerusalém:
“Tão certo como eu vivo, diz o
SENHOR Deus, não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como tu fizeste, e
também tuas filhas. Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba,
fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca
amparou o pobre e o necessitado. Foram arrogantes e fizeram abominações diante
de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali. Também Samaria não cometeu
metade de teus pecados; pois tu multiplicaste as tuas abominações mais do que
elas e assim justificaste a tuas irmãs com todas as abominações que fizeste.
” (Ez. 16. 48-51).
Pecado sobre pecado
Percebemos que no texto, Deus
está afirmando que o povo de Jerusalém pecou tanto e de forma tão mais
abominável que as outras cidades citadas que os pecados delas, embora
continuassem sendo pecados às vistas do Senhor, pareceria menos importante
diante daqueles cometidos em Jerusalém.
As vezes reprovamos e criticamos
certos comportamentos equivocados de nossos irmãos ou mesmo de pessoas não
convertidas, mas na intimidade cometemos atos pecaminosos ainda mais graves.
Quando agimos dessa forma estamos como que aprovando o pecado dessas outras
pessoas ou, ao menos, tentando torna-los menos importantes diante de Deus. É
como se disséssemos para Deus: “Olha Senhor não se preocupe com o pecado dele,
eu posso fazer um pecado bem pior”.
Jesus nos questiona no evangelho
de Mateus como iremos enxergar (criticar ou reprovar) falhas em alguém se
cometemos erros ainda maiores, e nos chama de hipócritas se tentarmos fazer
isso. (Mt. 7.3-5).
As consequências dos pecados
É evidente que o pecado do irmão
continuará sendo pecado e sujeito a consequências ainda que os nossos sejam
absurdamente maiores, no entanto quão desagradável e preocupante é saber que ao
pecarmos podemos estar, além de assumindo as consequências dos nossos próprios
atos pecaminosos, aprovando com atos pecados alheios que talvez tenhamos
reprovado com palavras.
As vezes reprovamos e criticamos certos comportamentos equivocados de nossos irmãos ou mesmo de pessoas não convertidas, mas na intimidade cometemos atos pecaminosos ainda mais graves.
Portanto se te sentires tentado a
pecar lembre-se que ao consumar o ato pecaminoso além de estar se condenando
pelo próprio ato poderá estar também se comprometendo com o pecado de um outro
alguém.
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