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OS PRECONCEITOS E A BÍBLIA - PARTE 2


Na Primeira Parte do nosso estudo afirmamos que durante a história da humanidade algumas ideias preconceituosas buscaram se fundamentar em interpretações equivocadas da Palavra de Deus e citamos o preconceito contra os negros como uma dessas ideias.
Neste post conheceremos mais dois pensamentos abomináveis que, por meio de entendimentos errados do texto bíblico, procurou se justificar na mente de muitas pessoas e permitiu verdadeiras abominações do comportamento humano.
Um preconceito abominável que buscou, na mente de muitos, fundamentação bíblica para se justificar foi o preconceito contra os judeus. Na Alemanha nazista e mesmo antes dela, já no século XIX, o ódio que muitos povos europeus tinham contra os judeus queria se fundamentar na história de Jesus.

Os judeus e as mulheres

Ef. 4.14
Acusavam o povo judeu de ter crucificado Jesus e por isso, segundo quem cria nesse pensamento, era um povo que “mereceria” sofrer até serem completamente exterminados. Durante o abominável extermínio de milhões de judeus pelo governo nazista esse pensamento acalentou muitos corações, inclusive de cristãos (não apenas católicos, mas também muitos protestantes) que atribuíam os sofrimentos daquele povo a algum tipo de consequência ou justiça divina por terem matado a Cristo, porém se esqueciam que o próprio Jesus e muitos dos seus discípulos também eram judeus.
Há também outro preconceito social que busca fundamentação religiosa, por parte de alguns, em relatos bíblicos interpretados equivocadamente e que na mente deturpada de tais pessoas justificaria uma suposta inferioridade da mulher.

Tais ideias preconceituosas, verdadeiras aberrações bíblicas, infelizmente se proliferaram e ainda se proliferam no meio cristão em virtude da triste condição de muitos irmãos que não se dedicam ao estudo da Palavra de Deus...

Essa ideia interpreta que por ter sido Eva criada a partir da costela de Adão e por ter sido também ela a primeira a comer do fruto proibido então sua inferioridade estrutural e até moral estaria descrita na Palavra de Deus. Na questão da criação de Eva alguns chegam a acreditar que a mulher não possui alma, pois não há no texto bíblico o relato de Deus soprando o fôlego de vida em suas narinas.
É evidente que esse pensamento é contrário às Escrituras, pois ambos, homem e mulher foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.27), o fato de não haver relato bíblico que evidencie Deus colocando de Seu Espirito em Eva não significa dizer que ela não O tenha. E quanto ao pecado original a bíblia mesmo afirma que a mulher foi enganada, mas o homem foi quem pecou de forma consciente (1Tm. 2.14).

A proliferação do erro

Tais ideias preconceituosas, verdadeiras aberrações bíblicas, infelizmente se proliferaram e ainda se proliferam no meio cristão em virtude da triste condição de muitos irmãos que não se dedicam ao estudo da Palavra de Deus e não dão ouvidos ao alerta do Senhor que disse que o Seu povo estava se perdendo por falta de conhecimento (Os.4.6). Dessa forma permanecem engolindo alimento alheio, mastigado por outra pessoa (as vezes má intencionada ou tão ignorante quanto quem a ouve) e não buscam o conhecimento real na sua fonte, a Bíblia e assim continuam “como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. ” (Ef.4.14).
Encerramos aqui este estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos vossos corações.
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