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AS DUAS FACES DA EXPULSÃO DO HOMEM DO PARAÍSO - PARTE 3

Na Primeira Parte deste estudo descobrimos por que Deus quando criou Adão e Eva os proibiu de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal e concluímos aquela parte fazendo uma pergunta: “Se era proibido ao homem comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, por que Deus a plantou no jardim? ”.
Na Segunda Parte deste estudo nos dedicamos a descobrir, fundamentados na Palavra de Deus, por que o Senhor, quando criou Adão e Eva, plantou no Jardim do Éden a árvore do conhecimento do bem e do mal, mesmo sabendo que o primeiro casal não deveria comer do seu fruto.
Agora, encerrando nosso estudo, buscaremos compreender melhor o aspecto misericordioso da atitude de Deus em expulsar Adão e Eva do paraíso após cometerem a desobediência a sua ordem sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal. E abordaremos também o que planejava Deus ao tomar tal atitude.
A árvore do conhecimento do bem e do mal, como vimos na Primeira Parte deste estudo, não possuía semente, e uma árvore sem semente encerra-se em si mesma, ela não produz vida. Já a árvore da vida produzia frutos que possuíam semente, e uma árvore com semente está sempre produzindo vida, portanto elas não são compatíveis, a primeira se encerra em morte, a segunda é vida. Dessa forma não havia como o homem poder comer o fruto da morte e também o da vida, pois são como água e óleo, não se misturam.

O plano de Deus

Jo. 1.1
Não obstante a escolha do homem em desobedece-Lo, Deus, em sua infinita misericórdia, já possuía um plano para salva-lo, o plano de salvação em Cristo Jesus. E, por isso, os impediu de perpetuarem eternamente o seu sofrimento os expulsando do jardim do Éden, transformando uma maldição em benção (Ne. 13.2).
O homem perdeu o paradisíaco jardim do éden naquele momento, mas ganhou a possibilidade de vida eterna com Cristo Jesus.

O homem, após comer do fruto proibido, não deveria mais usufruir da vida eterna, do contrário perpetuaria a dor e a vergonha

Da mesma forma que a árvore do conhecimento do bem e do mal encerrava-se em morte o primeiro Adão (1.Co. 15.45) trouxe-nos a morte, pois por ele entrou o pecado na humanidade (Rm. 5.12).
Porém, assim como a árvore da vida gerava vida eterna, o último Adão (1Co. 15.45), Cristo Jesus, veio para nos dar vida e vida em abundância (Jo. 10.10).
O homem, após comer do fruto proibido, não deveria mais usufruir da vida eterna, do contrário perpetuaria a dor e a vergonha, mas o filho unigênito do Pai (Jo.3.16), aquele que estava com Deus na criação (Jo. 1.1), aquele que era o próprio Deus que se esvaziou e se fez em forma de homem (Fp. 2. 6-7), o único que não conheceu pecado (2Co. 5.21), também era o único que poderia nos trazer de volta à vida.

O inimigo só pode oferecer a morte

Tendo isso em mente, percebemos porque Satanás ao fazer Adão e Eva comerem do fruto proibido e, com isso, lhes trazer a morte e a separação de Deus, não ofereceu também ao casal para que comessem do fruto da árvore da vida e assim eternizassem o sofrimento deles.
Não foi bondade nem ingenuidade do inimigo, mas apenas o fato de que, assim como o mal não está na natureza de Deus, a vida também não faz parte da natureza de Satanás.

Pela escolha de um homem entrou o pecado em nós. Pela nossa escolha por aquele homem, Jesus Cristo, é que ele poderá sair.

Ninguém é capaz de oferecer aquilo que não possui, Satanás não possui vida a oferecer, apenas roubo, morte e destruição (Jo. 10.10)
Dessa forma, compreendemos quão grande era o plano misericordioso de Deus quando expulsou o primeiro casal do paraíso: Ele os alijava do direito ao paraíso e a vida eterna em virtude do pecado para que esse mal não se eternizasse neles, mas os ofereceria a oportunidade de se lavarem de sua transgressão pelo sangue de Jesus, o único livre do pecado.
Pela escolha de um homem entrou o pecado em nós. Pela nossa escolha por aquele homem, Jesus Cristo, é que ele poderá sair.  
Justiça e misericórdia juntas em uma mesma ação do Senhor. Assim é a beleza do nosso Deus Criador que é todo justo e misericordioso e que não deseja, e nunca desejou, que nenhum de nós se perca (Jo. 6.39).
Encerramos aqui este estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos corações.

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