Na
Primeira Parte deste estudo descobrimos por que Deus quando criou Adão e Eva os
proibiu de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal e concluímos aquela
parte fazendo uma pergunta: “Se era proibido ao homem comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal, por que Deus a plantou no jardim? ”.
Na
Segunda Parte deste estudo nos dedicamos a descobrir, fundamentados na Palavra
de Deus, por que o Senhor, quando criou Adão e Eva, plantou no Jardim do Éden a
árvore do conhecimento do bem e do mal, mesmo sabendo que o primeiro casal não
deveria comer do seu fruto.
Agora,
encerrando nosso estudo, buscaremos compreender melhor o aspecto misericordioso
da atitude de Deus em expulsar Adão e Eva do paraíso após cometerem a
desobediência a sua ordem sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal. E
abordaremos também o que planejava Deus ao tomar tal atitude.
A
árvore do conhecimento do bem e do mal, como vimos na Primeira Parte deste
estudo, não possuía semente, e uma árvore sem semente encerra-se em si mesma, ela
não produz vida. Já a árvore da vida produzia frutos que possuíam semente, e
uma árvore com semente está sempre produzindo vida, portanto elas não são
compatíveis, a primeira se encerra em morte, a segunda é vida. Dessa forma não
havia como o homem poder comer o fruto da morte e também o da vida, pois são
como água e óleo, não se misturam.
O plano de Deus
Não
obstante a escolha do homem em desobedece-Lo, Deus, em sua infinita
misericórdia, já possuía um plano para salva-lo, o plano de salvação em Cristo
Jesus. E, por isso, os impediu de perpetuarem eternamente o seu sofrimento os
expulsando do jardim do Éden, transformando uma maldição em benção (Ne. 13.2).
O
homem perdeu o paradisíaco jardim do éden naquele momento, mas ganhou a
possibilidade de vida eterna com Cristo Jesus.
O homem, após comer do fruto proibido, não deveria mais usufruir da vida eterna, do contrário perpetuaria a dor e a vergonha
Da
mesma forma que a árvore do conhecimento do bem e do mal encerrava-se em morte
o primeiro Adão (1.Co. 15.45) trouxe-nos a morte, pois por ele entrou o pecado
na humanidade (Rm. 5.12).
Porém,
assim como a árvore da vida gerava vida eterna, o último Adão (1Co. 15.45),
Cristo Jesus, veio para nos dar vida e vida em abundância (Jo. 10.10).
O
homem, após comer do fruto proibido, não deveria mais usufruir da vida eterna,
do contrário perpetuaria a dor e a vergonha, mas o filho unigênito do Pai (Jo.3.16), aquele que estava com Deus na criação (Jo. 1.1), aquele que era o
próprio Deus que se esvaziou e se fez em forma de homem (Fp. 2. 6-7), o único
que não conheceu pecado (2Co. 5.21), também era o único que poderia nos trazer
de volta à vida.
O inimigo só pode oferecer a morte
Tendo
isso em mente, percebemos porque Satanás ao fazer Adão e Eva comerem do fruto
proibido e, com isso, lhes trazer a morte e a separação de Deus, não ofereceu
também ao casal para que comessem do fruto da árvore da vida e assim
eternizassem o sofrimento deles.
Não
foi bondade nem ingenuidade do inimigo, mas apenas o fato de que, assim como o
mal não está na natureza de Deus, a vida também não faz parte da natureza de
Satanás.
Pela escolha de um homem entrou o pecado em nós. Pela nossa escolha por aquele homem, Jesus Cristo, é que ele poderá sair.
Ninguém
é capaz de oferecer aquilo que não possui, Satanás não possui vida a oferecer,
apenas roubo, morte e destruição (Jo. 10.10)
Dessa
forma, compreendemos quão grande era o plano misericordioso de Deus quando
expulsou o primeiro casal do paraíso: Ele os alijava do direito ao paraíso e a
vida eterna em virtude do pecado para que esse mal não se eternizasse neles,
mas os ofereceria a oportunidade de se lavarem de sua transgressão pelo sangue
de Jesus, o único livre do pecado.
Pela
escolha de um homem entrou o pecado em nós. Pela nossa escolha por aquele
homem, Jesus Cristo, é que ele poderá sair.
Justiça
e misericórdia juntas em uma mesma ação do Senhor. Assim é a beleza do nosso
Deus Criador que é todo justo e misericordioso e que não deseja, e nunca
desejou, que nenhum de nós se perca (Jo. 6.39).
Encerramos
aqui este estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido
também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos
corações.
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