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O JUSTO MORRE POR UM ÚNICO PECADO - PARTE 5


Na Primeira Parte deste estudo afirmamos que quando lemos o texto de Ezequiel, capítulo 33, versículos 12 a 19 duas questões imediatamente nos saltam aos olhos: 1ª - Por que um único pecado cometido por aquele que é justo é suficiente para fazer com que Deus “esqueça” toda a justiça praticada por ele e o “condene” à morte? 2ª – Por que bastará ao perverso se converter e praticar juízo e justiça para que toda uma vida de pecados e iniquidades seja desconsiderada por Deus e ao perverso seja oferecida a vida?
Na Segunda Parte do nosso estudo buscamos responder a esses questionamentos, iniciando pela segunda pergunta uma vez que seu entendimento é de mais fácil compreensão para aqueles que já possuem alguma familiaridade com o texto bíblico.
Na Terceira Parte do nosso estudo passamos a abordar o primeiro questionamento que se refere à aparente injustiça para com o justo que, segundo o texto de Ezequiel, em virtude de um único pecado será condenado.
Na Quarta Parte do nosso estudo observamos que a atitude de autoconfiança daquele que é justo pode leva-lo a cometer o pecado e abandonar a justiça.
Neste post, para concluirmos, esclareceremos os termos justo e justiça de acordo com a Bíblia nesse contexto.

A Fé

Rm. 3.29-30
A justificação nos é dada por Deus mediante a nossa fé nEle. Vejamos o que diz Paulo em sua epístola aos romanos: “É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios, visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. ” (Rm. 3.30). Ou seja, é pela fé em nosso Deus que seremos justificados diante dEle, independentemente de onde viemos e de nosso passado.

Porém tudo isso não ocorre em virtude de nossos esforços em ser bom, mas mediante a fé.

Paulo ainda afirma: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. ” (Rm 8.29-30). São aqueles que são conforme a imagem de Cristo Jesus, ou seja, os que andam como Ele andou (1Jo. 2.6), que serão considerados justos.
Porém tudo isso não ocorre em virtude de nossos esforços em ser bom, mas mediante a fé. Lembremos que a fé de Abrão em Deus lhe foi imputada por justiça (Gn. 15.6). E mediante a essa fé que a Graça nos salva e “isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef. 2.8-9).

O arrependimento

A fé no Senhor nos faz reconhecer nossos pecados e nos arrependermos deles, confessando-os diante de Deus e deixando de praticá-los e assim alcançamos a Cristo que é “fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ” (1Jo. 1.9).
No texto de Ezequiel o iníquo, pela fé em Deus, se arrepende dos seus pecados, deixa-os sendo justificado e tornando-se justo. O justo, pela fé em si mesmo, abandona a justiça, comete pecado, não se arrepende e torna-se, assim, um iníquo. Não há injustiça no julgamento de Deus, tampouco contradição em Sua Palavra. 
Encerramos aqui este rápido estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos corações.
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